quarta-feira, junho 15, 2005

Negociata

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É impressionante a negociata que é o Santuário de Fátima. Aquilo para mim não tem grande significado, e agora ainda menos terá, já que exploram os sentimentos e as dores das pessoas, com base em milagres - para mim o milagre está dentro da pessoa, se ela tiver força de vontade e acreditar que pode - para fazer dinheiro.

O ano passado tiveram 11,6 milhões de euros de lucro. Lucro!!!!!!!! E desde que as contas são divulgadas (já lá vão 6 anos) os lucros aumentaram 44%.

Digam lá se não é tudo uma negociata... Até conseguem pagar o novo templo com os lucros, sem necessitar de recorrer à banca.

Este é um esquema que devia ser seguido pelo Governo. Criava um santuário e depois falsificava uns quantos milagres - estilo IURD - e era só dinheiro a entrar, e ficava saldado o défice em menos de nada. Até eu estou a pensar criar o meu próprio santuário. Ficarei rico em três tempos, sem ser preciso jogar no Euromilhões, e é um investimento a longo prazo, pois está sempre $$$$$$$$$$ a entrar $)

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Dia de luto nacional

Hoje foi decretado dia de luto nacional, pela morte do camarada Álvaro Cunhal.

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(uns momentos de silêncio)

Agora, aqui vai a minha tese: Eu sou da opinião que ele morreu há já alguns anos. Desde 2002 que ninguém lhe põe a vista em cima, nem mesmo ele (estava cego). Ele agora morreu, mas alguém lhe viu o corpo? E nas cerimónias funebres, ele vai ser... cremado - deve ser para ninguém ir profanar a sua campa para ver se é mesmo ele.

Eles mantiveram esta história que era para ver se o PCP conseguiria manter o seu rumo, mas aquilo vai de mal a pior. Primeiro foram ultrapassados pelo PP, mas o Paulo Portas fez um trabalho tão bom, que o PCP já recuperou a posição, mas agora é o BE, na sua caminhada para a terceira força política (já não deve faltar muito). Mas não é por isso que estamos aqui, mas sim para contar a história de que o Álvaro Cunhal não morreu na noite de Sto. António, mas sim muito tempo antes.

O Sr. Cunhal - sim, vou tratá-lo assim porque não conhecia o senhor de lado nenhum, não sou como os jornalistas que tratam o Sr. Presidente da República por Sampaio, até parece que andaram na escola com ele - pelas minhas contas, deve ter morrido há uns bons dois anitos, mas foi conservado em casa, para manter o mito, mas o cheiro deixou de se confundir com o dos outros camaradas e o do mofo dos livros e das bandeiras comunistas e do Benfica, porque quando os seus camaradas foram comemorar o campeonato, é que se notou mais o cheiro, mas ainda demorou um bocadinho...

terça-feira, junho 14, 2005

O que um gajo descobre...

Estava eu muito bem à procura de uma foto para por num post "Amor à primeira vista não existe...", quando me deparo com isto:

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Para o vidente alemão Ulf Buck, que é cego, "leitura das mãos é coisa do passado. A moda agora é outra..." Buck, que mora em Meldorf, uma pequena cidade no norte da Alemanha, diz ser possível ler o futuro das pessoas pelas linhas das nádegas, incluindo as estrias. Aliás, ele afirma que as nádegas possuem muito mais informações que as mãos, sobre o caráter e o destino das pessoas.

in favelado.blig.ig.com.br/

Ele nesta foto está a "apalpar" o futuro de uma mulher. Eu me pergunto: o cego também atende homens? Então deve estar pejado de gays à porta.

Amor à primeira vista não existe...

... para um cego!

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Para um cego o amor é verdadeiro. É mesmo aquelas balelas que nos falam as raparigas - e as revistas - sobre o gostar do interior e não da embalagem. Porque um cego não vai ficar um um tesão descomunal só por ver um "enormes seios" (in Homem que mordeu o cão), porque não os vê. E também não começa a conversa do engate para uma gaja toda boa, porque não lhe consegue tirar as medidas. A única hipótese é ir lá com a mão, mas arrisca-se a levar um estalo - ou finge uma queda que é para aproveitar e apalpar o material.

Já tou a imaginar um bar de engate para cegos: é tudo aos apalpões e a atirar-se para o chão para "apalpar" as medidas. Estes bares seriam também muito utilizados por gays, porque uma vez por outra sempre poderiam ser apalpados por um cego desgovernado ou então apalpar um.

Voltando...

A namorada de um cego - que não seja cega - nunca poderá discutir com ele por este estar a olhar para as miúdas que passam, por isso será menos um motivo para discutirem - pensando bem acho que vou arranjar uma namorada cega, assim posso olhar para onde eu quiser que ela nunca irá saber, e como estou acompanhado por uma rapariga, as outras olham-me como um fruto apetecível, um modo que nunca o fariam se eu estivesse sozinho.

quinta-feira, junho 09, 2005

Cinema ao ar-livre

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Estreia hoje o Optimus Open-Air. Um festival que alia a projecção de um filme com um concerto. Este ano estreia-se em Portugal, depois de ter passado por diversos países, onde teve imenso sucesso. Terá também o maior ecrã de cinema do Mundo.

Quem não quiser gastar os 15€ de entrada sempre se pode dirigir às colinas nas imediações, para poder visionar o filme. A única questão será a visibilidade das legendas e o som. Mas aí surge uma sugestão minha, baseada nos famosos drive-ins americanos (muito em voga nos sixties), em que, em vez de se recorrer a umas colunas de som que estariam adjacentes ao local de estacionamento da viatura, seria sintonizado pela rádio o som do filme. Só que levanta-se logo um problema, se se não souber, fluentemente, a língua em que se expressam os actores, não se vai apanhar metade do que eles dizem. Só que aí surge uma nova proposta, a de o filme ser dobrado, mas não de uma maneira qualquer, mas sim por um actor, ou não, brasileiro, e apenas um, que faria as falas de todas as personagens. deste modo todas as personagens soariam da mesma forma, quer fosse numa cena romântica, quer numa cena bastante violenta. E para dar um ar ainda mais credível a esta projecção do filme, a dobragem seria feita em directo.

Aqui fica a minha sugestão.

(espero que venha a ser implementada numa próxima edição)

Serviço permanente

Somos, quase que diariamente, inundados com publicidade a serviços que, dizem, funcionam 24h por dia, 7 dias por semana e 365 dias por ano. Será que em anos bissextos eles têm folga? E será em que dia? O 29 de Fevereiro, ou é à escolha?

Ou então são empresas como aquele restaurante que tem um anúncio (que circula a foto do cartaz pelos e-mails dos cibernautas e que também está no post em caso de desconhecimento de tal foto), em que diz que estão abertos todos os dias, folgando à terça-feira.

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quarta-feira, junho 08, 2005

Cabelo

Há uns tempos escrevi sobre a partir de que idade é que o cabelo das mulheres passa de comprido, seguindo as regras da gravidade, a comprido (não tanto) estilo Marge Simpson, ou mais conhecido pelo Sindrome de San Goku (não é conhecido?!! Mas como queriam se o inventei agora) ou Dragon Ball, devido às cores, muitas delas berrantes, e à forma, tanto em normal como em super guerreiro.

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Mas não é por isso que volto a falar do assunto. Agora vou-me centrar no homem.

Não sei se já prestaram atenção, mas o cabelo do homem ao longo da vida, é ao contrário do da mulher. Na juventude, os rapazes têm a tendência de por gel no cabelo de modo a este ficar em pé (Sindrome San Goku).

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Enquanto que quando chegam à idade da careca, deixam crescer o cabelo, mas nestes casos com uma particularidade assaz caricata, já que o cabelo apenas fica comprido de um dos lados , que é para, com ajuda de gel ou laca, puxarem o cabelo para o lado e taparem a careca. Já viram algum destes casos? Eu já.

Eu cá penso para mim, será que este vai ser o meu futuro, ou então os dos trasplantes capilares, ou mesmo das perucas. Não tou a ver... ainda falta muito tempo.

Amor, mor, môri...

Ontem estive num jantar de aniversário de uma amiga minha, e naquelas conversas que surgem, e com diversos casais presentes, veio à baila um "Oh Amor!... (qualquer coisa que já não me lembro, e nem vale a pena partilhar)". E logo um rapaz que estava presente vira-se e diz "Tu também és Amor? Eu já fui..." E a conversa proseguiu com esse rapaz em busca de quantos casais presentes no jantar se tratavam por "Amor", ou outra derivação da palavra.

Chegou à conclusão que quase todos chamavam o parceiro na relação de "Amor". Case closed.

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Mas não para mim!!!......

Se em meia dúzia de casais, a maioria se trata por "Amor", já viram o que aconteceria se, por exemplo, um casal já se relacionava intimamente há uma quantidade de anos considerável, de modo a que cada um já não se lembrava do nome um do outro, se não pelo nome carinhoso de "Amor". Iam os dois a passear descontraidamente no meio de uma multidão, num local em que a rede de telecomunicações móveis estava saturada (depois percebem o porque deste pequeno pormenor), e perdiam-se um do outro.
Sem a possibilidade de utilizar o telemóvel (viram, qui está o pequeno pormenor), e dificilmente se conseguiria iniciar uma busca pelo parceiro separado, já que a quantidade de pessoas presentes no local era tal, que nem se conseguia ver o chão (uma daquelas situações que se uma pessoa desmaia-se, continuaria a andar pois não tinha espaço para cair).
Por isso o que é que um deles se lembrou de fazer? (não especifico quem, por duas razões: depois acusavam-me de favorecer um dos sexos (quem ler que escolha quem lá foi), a outra é porque... não tem interesse para o desenrolar da história quem é que lá foi). Ir ter com um segurança, que contactaria a central, que depois, pelas colunas do sistema altifalante instalado no local, anunciaria que estava uma pessoa perdida e para o acompanhante se deslocar a um determinado local que essa pessoa estaria lá (uns devem pensar que uma ideia destas só podia ser da mulher, por ser mais prática e tem um fetiche por fardas, outros que só podia ser do homem, porque é uma ideia brilhante. Mas "Você decide!" quem se perdeu ligando para o 800 300 300).

Até aqui foi tudo muito fácil, até as duas horas que demorou a encontrar o tal segurança. Mas o problema surge agora... (se calhar quem esteve atento ao desenrolar da história já percebeu, se não, continue a ler). ___________ (a preencher pelo leitor quando decidir quem é que teve a ideia de procurar pelo segurança) explicou tudo ao segurança, que entrou em contacto com a central, e em poucos segundos ecoou pelo local a seguinte mensagem:

"É favor de o "Amor" ir até à entrada do local, pois está aqui a sua companhia" (repetiu incessantemente até...

...Uma multidão ter invadido a entrada à procura da sua companhia pois, todos se tratavam por "Amor".

Moral da história: nunca se esqueça do nome do seu / da sua parceiro/a de relação, pois nunca se sabe o que pode acontecer.

Agora sim case closed.