quarta-feira, junho 08, 2005

Amor, mor, môri...

Ontem estive num jantar de aniversário de uma amiga minha, e naquelas conversas que surgem, e com diversos casais presentes, veio à baila um "Oh Amor!... (qualquer coisa que já não me lembro, e nem vale a pena partilhar)". E logo um rapaz que estava presente vira-se e diz "Tu também és Amor? Eu já fui..." E a conversa proseguiu com esse rapaz em busca de quantos casais presentes no jantar se tratavam por "Amor", ou outra derivação da palavra.

Chegou à conclusão que quase todos chamavam o parceiro na relação de "Amor". Case closed.

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Mas não para mim!!!......

Se em meia dúzia de casais, a maioria se trata por "Amor", já viram o que aconteceria se, por exemplo, um casal já se relacionava intimamente há uma quantidade de anos considerável, de modo a que cada um já não se lembrava do nome um do outro, se não pelo nome carinhoso de "Amor". Iam os dois a passear descontraidamente no meio de uma multidão, num local em que a rede de telecomunicações móveis estava saturada (depois percebem o porque deste pequeno pormenor), e perdiam-se um do outro.
Sem a possibilidade de utilizar o telemóvel (viram, qui está o pequeno pormenor), e dificilmente se conseguiria iniciar uma busca pelo parceiro separado, já que a quantidade de pessoas presentes no local era tal, que nem se conseguia ver o chão (uma daquelas situações que se uma pessoa desmaia-se, continuaria a andar pois não tinha espaço para cair).
Por isso o que é que um deles se lembrou de fazer? (não especifico quem, por duas razões: depois acusavam-me de favorecer um dos sexos (quem ler que escolha quem lá foi), a outra é porque... não tem interesse para o desenrolar da história quem é que lá foi). Ir ter com um segurança, que contactaria a central, que depois, pelas colunas do sistema altifalante instalado no local, anunciaria que estava uma pessoa perdida e para o acompanhante se deslocar a um determinado local que essa pessoa estaria lá (uns devem pensar que uma ideia destas só podia ser da mulher, por ser mais prática e tem um fetiche por fardas, outros que só podia ser do homem, porque é uma ideia brilhante. Mas "Você decide!" quem se perdeu ligando para o 800 300 300).

Até aqui foi tudo muito fácil, até as duas horas que demorou a encontrar o tal segurança. Mas o problema surge agora... (se calhar quem esteve atento ao desenrolar da história já percebeu, se não, continue a ler). ___________ (a preencher pelo leitor quando decidir quem é que teve a ideia de procurar pelo segurança) explicou tudo ao segurança, que entrou em contacto com a central, e em poucos segundos ecoou pelo local a seguinte mensagem:

"É favor de o "Amor" ir até à entrada do local, pois está aqui a sua companhia" (repetiu incessantemente até...

...Uma multidão ter invadido a entrada à procura da sua companhia pois, todos se tratavam por "Amor".

Moral da história: nunca se esqueça do nome do seu / da sua parceiro/a de relação, pois nunca se sabe o que pode acontecer.

Agora sim case closed.