quarta-feira, junho 15, 2005

Dia de luto nacional

Hoje foi decretado dia de luto nacional, pela morte do camarada Álvaro Cunhal.

Image Hosted by ImageShack.us

(uns momentos de silêncio)

Agora, aqui vai a minha tese: Eu sou da opinião que ele morreu há já alguns anos. Desde 2002 que ninguém lhe põe a vista em cima, nem mesmo ele (estava cego). Ele agora morreu, mas alguém lhe viu o corpo? E nas cerimónias funebres, ele vai ser... cremado - deve ser para ninguém ir profanar a sua campa para ver se é mesmo ele.

Eles mantiveram esta história que era para ver se o PCP conseguiria manter o seu rumo, mas aquilo vai de mal a pior. Primeiro foram ultrapassados pelo PP, mas o Paulo Portas fez um trabalho tão bom, que o PCP já recuperou a posição, mas agora é o BE, na sua caminhada para a terceira força política (já não deve faltar muito). Mas não é por isso que estamos aqui, mas sim para contar a história de que o Álvaro Cunhal não morreu na noite de Sto. António, mas sim muito tempo antes.

O Sr. Cunhal - sim, vou tratá-lo assim porque não conhecia o senhor de lado nenhum, não sou como os jornalistas que tratam o Sr. Presidente da República por Sampaio, até parece que andaram na escola com ele - pelas minhas contas, deve ter morrido há uns bons dois anitos, mas foi conservado em casa, para manter o mito, mas o cheiro deixou de se confundir com o dos outros camaradas e o do mofo dos livros e das bandeiras comunistas e do Benfica, porque quando os seus camaradas foram comemorar o campeonato, é que se notou mais o cheiro, mas ainda demorou um bocadinho...