terça-feira, abril 14, 2009

Adrenalina II

Depois de uma primeira experiência na vela, e ainda não bem recuperado de toda a emoção do fim-de-semana, eis se não que vem a segunda aulinha de vela.
Esta semana bem mais calminha, mas bem mais divertida.
Para começar, o dia não teve nem metade do vento da semana anterior, levando-nos a pensar que iria ser uma verdadeira seca.
Uma tremenda mentira...
Como foi um dia completamente diferente do anterior, houve a hipótese de se aprender outras coisas, e ter uma melhor noção das coisas. A semana anterior tinha sido uma loucura...
Desta fez deixei o leme e fui ser, numa primeira fase, mastro (quem ajuda e içar as velas. Tanto a vela grande como a genoa) e depois para trimmer (controlar a tensão da genoa, ora folgando ora dando à manivela para a tencionar o suficiente). E nesta última tarefa, deu para ver que a vela tem muita ciência.
Desta vez aventuramo-nos bem mais longe, tendo ido até ao vale do Jamor (parece pouco, mas quando se está no rio, percebe-se que ainda é alguma distância).
Mas esta viagem, apesar de estar a ser bastante engraçada e boa no ponto de vista teórico, não estava a ter a adrenalina suficiente.
Até que o nosso instrutor se virou para nós e nos perguntou se queriamos tentar apanhar e seguir outras embarcações da escola, e fazermos uma pequena regata. Foi aqui que começou a diversão...
Havia duas embarcações que estavam à nossa frente, que estavam praticamente lado-a-lado, e nós não só nos aproximámos, como os ultrapassámos e ganhámos boa vantagem (não é que nós sejamos muito bons, acho que os outros é que eram uns nabos).
Esta vantagem deu azo a que tivessemos uma pequena introdução a algumas regras de competição, como o facto de a embarcação ser obrigada a fazer 360º, por forma a cumprir uma penalização, como quando se bate numa bóia. À partida éramos para fazer essa penalização, porque estávamos com grande vantagem, e íamos bater, teoricamente na bóia,mas não é que batemos mesmo... E mais duas vezes, em outras tantas viragens. O que nos levou a perder a vantagem toda e ficarmos um pouco para trás.
Mas isso não nos desmoralizou, pois tentámos ir atrás do prejuízo, e bem que ultrapassámos a outra embarcação.
Foi uma pequena e muito saudável competição.
E depois da pausa para as festividades pascais, lá vem mais uma aulinha...
Estou ansioso!!!...


Aqui ficam umas fotos desta última aventura...

A bela da embarcação...

Aqui a posar junto à minha primeira tarefa, o mastro...


Como isto está uma seca, deixa cá tirar uma foto com a cidade por trás.

Mas o que é isto, um emplastro!!!...

Aqui deste lado não está ninguém, só tenho de ter cuidado com a cabeça...

"I'm the king of the world..."

Agora vamos aqui fazer um pouco de peso deste lado, pois o barco está um pouco inclinado...

Mas se calhar é melhor começar a trabalhar...

Aqui a fazer de trimmer. Muita manivela e muito cabo...

Mas fazer uma "borboleta" é lindo...

terça-feira, abril 07, 2009

Adrenalina

Um fim-de-semana cheio de adrenalina.
No sábado o dia começou cedo. Lá no atelier decidiram fazer uma daquelas actividades para aumentar o espírito de grupo e a sua interacção. E a actividade escolhida foi a vela. Se querem que vos diga, um desporto que não me puxava, nem me dizia muito. Mas fiquei fascinado. Muito interessante.
Mas como dizia, o dia começou cedo: às 9h00 em Belém, mesmo ao lado da Vela Latina, ou Bela Latrina (caríssimo. Um café 1.00€ e 0.50€ para ir à casa-de-banho. Que roubo!! Mas cá fora, nuns barracões com mau aspecto, o café é 0.75€ e também se paga para ir a uma casa-de-banho com um aspecto horrível. Só esperemos, como disse um colega meu, que eles lavassem lá o cúzinho com perfume).
Afinal tudo começava às 9h30, mas não houve problema em esperar pois estava bem sentadinho numa esplanada ao sol a beber o meu café e a apreciar a bela vista para o rio.
Chegada a hora, já com o atelier em peso, conhecemos o instrutor. Um rapaz com 20 anos, que quando eu lhe perguntei se fazia vela há muito tempo, ele respondeu que não há muito, há uns 8 anos. Estava um pouco apreensivo ao princípio, mas quando ele nos disse que tinhaganho uma regata de solitários o ano passado, com um barco enorme, aí a minha preocupação esfumou-se.
O que eu não vos disse foi que esse dia tinha nascido com um vento bem forte.
De impôr respeito.
Todos nós pensavamos que como era a primeira vez e estava tanto vento, íamos conhecer o barco, ver aquilo muito bem, mas não é o nosso espanto que passado aí uns 15 minutos já estávamos bem dentro do rio a navegar. O instrutor dizia que era lá fora que se aprendia.
E se se aprende.
Foi uma adrenalina do princípio ao fim. Com aquele vento todo, a aprender como funciona um barco. Muito fixe.
E se já estava cheio de adrenalina, ainda mais fiquei quando, aqui o menino, passou a controlar a embarcação no leme.
Brutal!!!
Um pouco confuso ao início, pois funciona ao contrário de um volante normal, e tem de haver uma grande coordenação com o "vela" (o que controla a tensão da vela grande).
Com tanta adrenalina, nunca vi cerca de 4 horas a passar tão depressa na minha vida.
Aqui estão umas fotos para ilustrar essa manhã:


E se já parecia difícil isto tudo da vela, agora imaginem ter de decorar os termos todos, que vai desde o verdugo, ao brandal, passando pela genoa, a adriça, a escota, o molinete, e por aí fora...

Mas o meu fim-de-semana não foi só isto...

Depois de uma tarde de descanso, sem fazer mesmo nada, fui até ao CascaisShopping ter com uns amigos. Uns amigos bem fixes.
O programa era jantar e depois ir até a umbar de karaoke na Praia das Maças, oBarTolomeu.
Eu fiquei-me apenas pelo jantar, pois o dia seguinte também começava cedo, e nessa noite a hora ia mudar (ai, ai, que vou dormir menos uma hora...)
O jantar foi divertido, com muita parvoíce, e muito braço-de-ferro...
Já não fazia braço-de-ferro há imenso tempo, e a bem dizer, não é uma coisa que me agrade muito, pois nunca fui muito de demonstrar a minha força, pois penso sempre que tenho pouca força.
Fiz duas vezes. Ganhei uma, porque tambémjá era a terceira vez que o meu adversário o fazia, por isso não me vanglorizo, e perdi a outra. Este sim, foi uma derrota, mas deu mais pica. Foi contra o "master", pois tinha ganho todos os outros, e não me deu assim muita hipótese, nem a mim nem aos outros, mas fui eu que aguentou mais tempo...
Fiquei aflito do braço nessa noite, e durou até 4.ª feira a dor no braço (ai, ai, porque é que fui fazer isso...)

Se no sábado odia tinha começado cedo, agora imaginem no domingo...
Lembrando que o hora tinha mudado, foi como me tivesse deitado às 0h30, e acordei às 6h00, depois de um dia de vela e braços-de-ferro.
E para quê acordar tão cedo?...
Para estar às 7h30 noutra actividade cheia de adrenalina (não muito directa, mas brutal), ser comissário de boxes no Autódromo do Estoril.
O vício dos carros fala muito alto, e faz-me andar por lá, e qualquer dia será lá bem dentro, na pista, no meio dos outros...
Neste dia havia corridas do PTCC (campeonato português de carros de turismo) Clássicos 1300 e Clássicos.


Foi um dia bem fixe, encarregue do radar para controlar a velocidade dos nossos meninos à procura dos mal comportados que não cumprem a velocidade na linhas das boxes.
Por outras palavras, era o Brigada de Trânsito lá do sítio, a passar umas multas (mas desta vez foiumpouco fraco, só com 5 clientes).
O mais chato disto tudo só foi o frio e o muito vento que se fez sentir.


Mas foi muito fixe, estando já ansioso pelas próximas corridas, mesmo não indo às próximas, que vão ser o A1GP no allgarve (isto de haver corridas no fim-de-semana da Páscoa é muito chato)...